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Notícia publicada em 23/07/2014 às 10:10 | Notícias
Polícia já possui provas sobre duplo homicídio em Ouro preto
Mãe e filha foram assassinadas no mês de junho

 

 

Fonte: Gazeta Central

 

Em entrevista realizada na manhã desta terça-feira (22), na Delegacia de Polícia de Ouro Preto do Oeste, o delegado Júlio César Souza falou sobre o andamento das investigações do caso do duplo homicídio onde foram assassinadas Lima Gomes e Nosilane de Lima Gomes, mãe e filha. Os corpos foram localizados no dia 26 de junho deste ano por moradores da região em um cafezal a 15 metros da margem da RO-470, entre as linhas 16 e 20, sentido município de Nova União.

Júlio explicou à reportagem que ele e sua equipe estão trabalhando desde quando as vítimas haviam desaparecido e, após seus corpos
terem sido encontrados, iniciaram-se as investigações para desvendar o duplo homicídio. A partir daquela data, foram suspensas algumas outras investigações e eles passaram a dedicar seus esforços a este caso.

 

Segundo o delegado, eles já possuem provas com base em perícia realizada nos corpos e no local onde foram encontrados, e conseguiram reconstituir o trajeto do local onde a mãe e filha foram encontradas com alguns possíveis locais onde foram assassinadas. “Já temos uma ideia de como, quando e onde ocorreu, bem como o suspeito da autoria”, descreve.

“No início, trabalhávamos com cerca de seis a sete linhas de investigação, e durante esses 27 dias, foi descartada a maioria e atualmente investigamos apenas duas delas, sendo que uma com possibilidade real, tendo inclusive uma suspeita de autoria do crime”, ressalta Júlio.

Para o responsável pelo caso, a falta de testemunhas vem dificultando a conclusão do inquérito e a formalização das provas, uma vez que as pessoas que sabem sobre o ocorrido, ou têm alguma informação, não as fornecem aos investigadores. “Os investigadores já têm a linha de investigação, já têm a suspeita de quem cometeu o duplo homicídio. No entanto, precisamos muito da colaboração da população, das pessoas que conheçam ou saibam de algum detalhe que nos ajude a formalizar as provas e elucidar este caso”, frisou.

De acordo com Júlio, ainda esta semana algumas pessoas serão ouvidas e diligências serão realizadas, com possibilidade de serem efetuadas prisões. “Essas diligências já era para terem sido feitas, mas devido a alguns crimes que ocorreram recentemente, e o contingente de apenas três investigadores, foi impossível serem feitas. Assim que acontecerem, iremos comunicar à imprensa e a toda a sociedade”, finaliza o delegado.

 

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