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Notícia publicada em 26/08/2014 às 15:46 | Notícias
Implantação do aterro sanitário é discutida na Câmara de Ji-Paraná

 

 

Um seminário técnico foi realizado hoje (26) na Câmara Municipal de Ji-Paraná para tratar sobre a obra do aterro sanitário. O evento foi realizado pela Comissão criada para acompanhar a instalação do empreendimento no município, formada por Affonso Cândido (PSDC), Júnior do Postinho (DEM) e Lorenil Gomes (PSC), presidente da Comissão.

 

Foram convidados para participar o promotor Pedro Wagner, a engenheira sanitarista Lúcia Helena Mattos, a responsável técnica pelo projeto Elisangela Donadon e o comandante do Pelotão Ambiental Yuri Sales e o geólogo, coordenador da equipe técnica que elaborou o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (Eia/Rima) José Trajano dos Santos.

 

Estiveram presentes também a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Ji-Paraná (Coocamarji), os membros da Aspronosa.

 

A responsável técnica pelo projeto Elisangela Donadon fez uma explanação ressaltando sobre o estudo para licenciamento prévio que foi realizado em vários lotes. Uma das principais questões discutidas foi sobre uma nascente que há no local. Ela garantiu aos moradores que esta será preservada. “Semanalmente será monitorada a qualidade e nível do lençol freático. A primeira célula será instalada em uma área de segurança máxima”, disse. Ela também complementou que um dos igarapés do local apresenta muitos coliformes focais que, conforme ela, há suspeitas que são oriundos de fossas ou de criação de suínos. “Precisa-se verificar qual o ponto de poluição. Esta é uma análise feita em laboratório, mas já aconselho que os moradores não podem consumir desta água. É uma questão de saúde”, ressaltou.

 

O vereador Edivaldo Gomes cobrou a participação de prefeitos e vereadores de cidades vizinhas. “Estamos aqui tratando do lixo de 11 cidades, então deveríamos ter mais participação”, ressaltou.

 

Os vereadores cobraram informações sobre a preservação da nascente, do tratamento que será dado a área do lixão controlado, do processo de tratamento do lixo e do serviço da Coocamarji.

 

Lorenil explicou que as explanações precisam ser realizadas, pois a política nacional de resíduos sólidos está cada vez mais exigente e que todos precisam discutir formas de fazer o melhor por Ji-Paraná.

 

O promotor de Justiça Pedro Wagner salientou que foi instaurado um inquérito público e nele aglomeradas todas as informações pertinentes ao aterro sanitário. “Foi solicitado a mim que a corregedoria geral disponibilize uma equipe técnica para nos aprofundarmos sobre a questão. Nós não temos preconceitos com a instalação do empreendimento. Esta é uma via das etapas para cumprir a lei de resíduos sólidos e temos que reconhecer que a empresa tem tido boa vontade de dialogar. Destaco que vamos nos ater a todas as partes”.

 

O promotor destacou algumas análises para os representantes dos órgãos ambientais presentes e pontos econômicos aos membros da Casa de Leis.

 

Representando a associação Aspronosa, o técnico ambiental Acássio Figueira, usou a palavra para fazer questionamentos sobre o uso da área, ressaltando que os moradores estão preocupados com a nascente do local. “Precisamos da água e temos que ter a certeza que tudo será feito dentro das normas ambientais”, disse.

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