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Notícia publicada em 30/09/2014 às 15:23 | Notícias
Empresas prestam esclarecimentos na Câmara de Ji-Paraná por obras inacabadas
Obras de bloqueteamento estão paralisadas nos bairros Jardim dos Migrantes e Presidencial

 

 

Três empresas, vencedoras de licitações para contrato de obras de bloqueteamento em Ji-Paraná, prestaram esclarecimentos aos vereadores na 28ª Sessão Ordinária, hoje (30), e o secretário de Planejamento interino Pedro Cabeça Sobrinho, e os moradores dos bairros contemplados Jardim dos Migrantes e Presidencial.

 

As empresas Max Lopes, Terra Norte e NP foram convocadas por meio de requerimento da vereadora Ida Fernandes, aprovado por unanimidade. Foi salientado que a Terra Norte, responsável pelas obras nas ruas São Cristóvão, Rio Branco e 2 de Abril, a única ausente, será novamente chamada para esclarecimentos. “Vamos convidar também o Ministério Público para uma Audiência Pública. Esta empresa começou o serviço pela 2 de Abril, fez praticamente uns 500 metros e até agora nenhuma informação de recomeço”, explicou.

 

A empresa Terra Norte mandou documento justificando a ausência dizendo que “trata-se de um convite para dar explicações a uma obra que será melhor respondida na forma escrita, pois os proprietários da empresa não são pessoas políticas e não ficam muito à vontade em ambientes públicos o que poderá comprometer as respostas dadas aos questionamentos”.

 

Da empresa Max Lopes, vencedora da licitação para o serviço nas ruas São Manoel e Jamil Pontes, o representante Vanderlei Graciliano Lopes, explicou que a obra ficou paralisada para adequações. Foi dada a ordem de serviço em 18 de novembro de 2013.

 

No período chuvoso a primeira etapa foi a construção de uma galeria para analisar o volume de água. Foi constado, segundo Vanderlei, que o projeto não era adequado ao local. “Respeito o dinheiro porque também pago imposto, por isso vimos que precisávamos de dois canais de manilhas, solos com pedra de mão e isso foi a causa da paralisação”. A obra foi reiniciada no dia 20 de agosto de 2014 e a empresa tem 180 dias para entregar o serviço. Atualmente, é realizada a parte de drenagem e produção de bloquetes.

 

C. Gomes salientou que está revoltado com a empresa Max Lopes e Terra Norte. “Há 14 anos que aquela população tem o sonho de ter a rua pavimentada. Não precisa ser engenheiro, nem entendido para saber que aquela obra já deveria estar pronta”, falou.

 

Em resposta ao vereador Edivaldo Gomes que questionou o andamento do projeto, Vanderlei salientou que pode terminar a obra antes do prazo, mas que o importante é que seja feita com qualidade e que a fase lenta termina na próxima semana, para o início da colocação dos bloquetes.

 

“Como vereadores, representamos a população e ficamos indignados quando a obra fica parada, lenta ou quando impede o morador a sair de casa. Queremos que as empresas acelerem as obras”, disse o vereador Joaquim Teixeira.

 

Da empresa NP, responsável pela obra nas ruas Toledo, Padre Cícero e Vista Alegre, o representante, engenheiro, salientou que está executando a obra há 4 meses e que em 60 dias devem entregar o serviço. A vereadora Ida lembrou que na Vista Alegre há um ponto problemático que envolve a Caerd. “A companhia já foi acionada e terá que rebaixar as adutoras para podermos fazer a terraplanagem no local, mas o principal problema que enfrentamos é o vandalismo. Tivemos que cancelar medições porque destruíram o trabalho que fizemos”, falou o engenheiro.

 

Sobre a Caerd, o vereador Edilson Vieira, apontou que um grupo de vereadores deveria ser escalado para ir à companhia e agilizar o serviço.

 

LICITAÇÃO

 

A Lei nº 8666, também chamada de “Lei de Licitações”, foi aprovada em junho de 1993, um dos artigos inseridos é a obrigatoriedade de contratar a proposta pelo menor preço, e o vereador Nilton Cezar Rios salienta que não se leva em conta outros aspectos importantes como o nível de qualidade e durabilidade exigida, segurança da obra, experiência e estrutura da empresa executora.


“Aproveitamos esta sessão para lutar pela criação de um dispositivo municipal ou mudança na lei, junto aos senadores e deputados federais, pois esse engessamento tira não reflete em melhorias para a coletividade”, salientou.

 

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