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Notícia publicada em 21/11/2014 às 00:37 | Notícias
Operação Plateias: Quatro pessoas são presas e 158 interrogadas
Polícia Federal investiga desvio de verbas em contratos que chegam a R$ 300 milhões

 

 

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 20 de novembro, o Procurador Regional da República Douglas Fischer, assessor criminal do Gabinete do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que a corrupção não pode ser admitida e defendeu a responsabilização de quem desvia dinheiro público.

 

Vários membros do Ministério Público Federal acompanharam o cumprimento de medidas de condução coercitiva, de prisão e de busca e apreensão realizadas em Rondônia, Acre, Amazonas, Bahia, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.


A ação, coordenada pelo Ministério Público Federal, com auxílio do Ministério Público Estadual Controladoria-Geral da União e Polícia Federal, insere-se em investigações realizadas por meio de inquérito do Superior Tribunal de Justiça, sob a relatoria da ministra Laurita Vaz, sobre organização criminosa que atua no Governo de Rondônia, responsável pelo desvio de cerca de R$ 300 milhões.


A pedido da vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, foram cumpridas 158 conduções coercitivas, quatro prisões temporárias e 27 mandados de busca e apreensão expedidas pelo STJ. O governador Confúcio Moura foi levado à Polícia Federal para prestar depoimento por meio de condução coercitiva.


Os investigados são servidores públicos, políticos, empresários e agentes públicos que atuam nas oito secretarias em que foram constatadas irregularidades. As investigações buscam individualizar a participação dos envolvidos.


Saiba maisA Operação Plateias, decorrente da Operação Termópilas, feita em 2011 contra quadrilha que fraudava licitações em Rondônia, passou a investigar a existência de outra organização criminosa que também desviava dinheiro público.


Entre os itens investigados estão fraudes em licitações do Poder Executivo de Rondônia, direcionamento de contratações nas áreas de vigilância, fornecimento de alimentação a presídios e hospitais, locação de veículos, superfaturamento de contratos e recebimento de propina.

 

Fonte: Assessoria/MPF

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