O deputado estadual Jaques Testoni (PSD – Ouro Preto) não saiu candidato a reeleição no último pleito, e concluirá seu mandato no final do mês de janeiro. O deputado vai deixar o Parlamento estadual, mas como empresário continuará incentivando o setor de floresta plantada que é promissor no estado.
O deputado Jaques Testoni, é presidente fundador da Associação rondoniense dos Produtores e Consumidores de Floresta Plantada - ARFLORA, e o senador Valdir Raupp de Matos (PMDB) é o vice-presidente desta organização que surgiu para amparar o setor madeireiro de leis atualizadas, como a que permitiu a exploração e comercialização racional de árvores para fins comerciais.
No inicio de seu mandato, Jaques Testoni articulou junto ao governo do Estado e à Assembleia Legislativa (ALE/RO) a aprovação da regularização da floresta plantada, através do Decreto nº 15.933/2011 e a Instrução Normativa nº 01/SEDAM/2011.
Na opinião do deputado, o surgimento da ARFLORA serviu para determinar o verdadeiro potencial do estado no plantio de árvores para fins comerciais.
A lei regulamentando o plantio e a comercialização gerou novo ânimo à cadeia produtiva da madeira e inseriu o desenvolvimento florestal para fins comerciais, estimulando os investidores cada um com suas perspectivas e objetivos acerca da floresta.
Quase toda a madeira liberada é da espécie conhecida como pinho cuiabano (paricá) também chamada de bandarra, madeira branca que serva para produção de laminas que formam o compensado.
Essa realidade trouxe um alento para as empresas laminadoras que passavam por dificuldades, na medida em que assegura o suprimento de matéria prima florestal em quantidade e com segurança institucional.
Dr modo que, o surgimento da ARFLORA contribuiu para tirar a imagem negativa que o setor madeireiro vinha tendo em razão da falta de legislação especifica como a da exploração das árvores que apodreciam na floresta e hoje movimentam a indústria madeireira.
O deputado Jaques salienta a importância de discutir a participação de agentes financeiros com linhas de crédito especificas para a cadeia dos produtos florestais, bem como de estimular e promover os viveiros existentes no estado.
O panorama favorável da floresta plantada ainda propõe uma combinação intencional de árvores, pastagem e gado, numa mesma área ao mesmo tempo, aliando a atividade com o agronegócio. A idéia é que o estado possa incrementar a produtividade por unidade de área.
Fonte: Correiocentral
Edmilson Rodrigues
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