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Notícia publicada em 07/10/2015 às 16:48 | Notícias
Após ser ameaçada em rede social, adolescente é morta a facadas
Suspeita do crime é ex-mulher do namorado da vítima, diz Polícia Civil

 

 

Júnior Freitas

 Do G1 RO

 

Uma adolescente de 14 anos foi morta a facadas e golpes de terçado na noite de terça-feira (6) em Guajará-Mirim a cerca de 330 quilômetros de Porto Velho. Para a Polícia Civil, a ex-mulher do namorado da vítima cometeu o homicídio. Uma irmã da suspeita também teria participado do crime. De acordo com as investigações, a jovem foi ameaçada em uma rede social na internet na segunda-feira (5).

 

A Polícia Civil informou que a suspeita reside em Nova Mamoré e teria vindo ao município de Guajará-Mirim somente com o intuito de matar a atual namorada do ex-marido. O crime ocorreu no cruzamento das avenidas Bandeirantes e Marechal Deodoro, no Bairro Próspero.

 

A adolescente foi morta quando estava na companhia do namorado e mais duas pessoas dentro de um carro. As duas mulheres chegaram de motocicleta e começaram a golpear a moça através da janela do veículo. O rapaz tentou defender a namorada e também foi esfaqueado.

 

A vítima foi atingida na cabeça, peito e braços. Após o atentado, as agressoras fugiram do local e as vítimas foram levadas no carro que estavam ao Hospital Regional de Guajará-Mirim. A jovem deu entrada no pronto-socorro com vida, mas não resistiu aos ferimentos. Já o namorado foi ferido no braço, recebeu atendimento e passa bem.

 

Uma testemunha, que prefere não se identificar, diz que o casal estava separado há oito meses e que a mulher não aceitava o fim do casamento e nem o início do novo relacionamento. "Ela se aproximou do carro e disse que ela não ia ficar com ele que iria pagar por tudo que fez e iria morrer ali mesmo", conta.

 

O delegado Sérgio Seizo Toma afirmou que as suspeitas ainda não foram localizadas, mas devem responder por homicídio qualificado. "Foi mediante a uma situação que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima. As duas devem ir à júri popular e se condenadas, vão pegar de 12 a 30 anos de reclusão", explica o delegado.

 


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