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Notícia publicada em 23/08/2016 às 08:33 | Ji-Paraná
Situação do aeroporto de Ji-Paraná é caótica
Fazem quase dois anos que o aeroporto não recebe investimentos

 

 

Por Wilson Neves 
Do SGC

 

As promessas de investimentos no Aeroporto Municipal, sempre existiram, mas poucas se materializaram nesses 38 anos de existência. Fundado em 1978, deveria ser o maior e melhor do interior do Estado, porém a ausência de melhorias por parte dos governos Federal e Estadual contrapõe essa realidade, com risco de suspensão nos voos. A direção, não quis  comentar os apontamentos, que foram apresentados pela reportagem.

 

A crise só não é maior, devido ao comprometimento dos 24 servidores locados no Aeroporto, que trabalham com contratos vencidos desde o dia 09, e sem nenhuma previsão de renovação por parte do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), que precisa urgentemente revalidar os cursos junto a Agência Nacional de Aviação (Anac) para evitar embargos á Ji-Paraná.

 

“É imensurável a importância do Aeroporto, que hoje tem uma estrutura precária, que é uma verdadeira vergonha, mesmo diante de todos os investimentos realizados com estrutura com raio X, unidade dos Bombeiros e até isenção do querosene, aprovada na Assembléia Legislativa”, disse Osmar Farinácio, empresário.

 

Reclamações são constantes

 

Quem embarca ou desembarca no Aeroporto Municipal, vai encontrar cadeiras quebradas, mato no estacionamento, que seria bloqueteado, ausência de circuito interno de segurança, exigido pela Anac e cerca na pista de pouso e decolagem danificada, facilitando o acesso de animais na pista.

 

Situação que piora com as invasões na área da União destinada ao Aeroporto José Coleto. Dos 1500 hectares, 1400 estão invadidos, somente 80 está sendo utilizada de área operacional. “As invasões que existem ao redor do Aeroporto impedem que haja investimentos por parte do governo Federal. Se não resolver o problema de regularização fundiária, não teremos recursos Federais tão cedo”, ressaltou Edson Aleoti, empresário.

 

As reclamações dos usuários são constantes e variam da falta de papel toalha e higiênico nos banheiros a manutenção dos ares condicionados. Já os servidores reclamam dos descontos em folha, alguns ganham menos que um salário .

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