Integrantes da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) retornaram a Fazenda Bom Futuro na linha 94 em Seringueiras, e causaram novos estragos. Mataram equinos e incendiaram tratores e maquinários.
O Movimento todos pela 429 cobra a presença da Força Nacional de Segurança e da Policia Federal, caso não sejam atendidos ameaçam fazer justiça com as próprias as mãos. Estima-se que o prejuízo causado na ultima invasão tenha ultrapassado a R$ 10 milhões.
Segundo informações de pecuaristas, produtores e empresários da região, que preferem não se identificar, pois temem represália. Seis homens teriam retornado a fazenda e causado os estragos.
Eles estariam escondidos nas matas ou acolhidos por alguém da região. “Talvez esse ataque, seja uma represália a prisão de alguns integrantes. Se continuar desta forma teremos que agir. Não podemos ser coagidos ou ameaçados. Isso vem acontecendo com muita frequência por aqui. Hoje nos sentimos desprotegidos e desamparados pelo Estado”, disse produtor da região.
A indignação dos integrantes do Movimento todos pela 429, é justamentamente em razão da postura adotada pelo INCRA e pelo Estado. “No acordo que foi firmado, a LCP seria remanejada para uma área distante cerca de 300 quilômetros, não cumpriram, estão a 28. O que possibilita aos integrantes o retorno com destruição e furto nas propriedades”, lamentou
A fazenda Bom Futuro foi desocupada há mais de dois meses, as famílias saíram no dia 26 de agosto. De acordo com o Movimento, o único lado que cedeu foi o dos produtores, e que lamentavelmente entes públicos tratam bandidos como camponeses.
“O que falta acontecer, para que autoridades Federais e Estaduais tomem providências. Estamos caminhando para uma verdadeira guerra, m decorrência dessas invasões. Quando se trata de conflitos agrários é preciso mais atitude dos órgão responsáveis, infelizmente isso não está acontecendo”, declarou Sérgio Ferreira, secretário executivo da Associação Rural de Rondônia.
Invasão
Os integrantes da LCP tentaram invadir fazenda Santa Elina, em Ji-Paraná nesse final de semana. Mas não conseguiram.
A ocupação aconteceu durante a noite dos 21 de julho, quando seis homens armados renderam o proprietário e um funcionário da fazenda Bom Futuro. Os reféns foram mantidos amarrados e encapuzados. Horas depois foram obrigados a deixar a fazenda. Segundo a PM, os 100 invasores eram integrantes da LCP e estavam fortemente armados.
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