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Notícia publicada em 15/07/2020 às 14:31 | Agronegócio
Produtor troca o trabalho de mototáxi para se tornar piscicultor de sucesso em Ji-Paraná

 

 

*Por Paulo Sérgio 

 

Conhecido como senhor Hilário, o piscicultor José de Souza Barbosa não pensou duas vezes para mudar de profissão há nove anos e se tornar um expoente na produção de tambaqui em Ji-Paraná.

 

A troca de profissão tem uma explicação. “Eu já tinha experiência em trabalhar em fazendas, mas bastou o incentivo de um dos técnicos da Emater para que minha vida se transformasse radicalmente”, disse senhor Hilário, referindo aos extensionistas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater).

 

Hilário atuou no transporte de passageiros em motocicleta durante quatro anos e não vislumbrava perspectivas de altos ganhos. “Por essa razão acatei a sugestão do técnico e regressei à vida no campo, que além de mais saudável, me proporciona riqueza”, declarou o piscicultor.

 

 


O piscicultor José de Souza Barbosa vende toda produção de tambaqui para cidades fora de Rondônia

 

No domingo (19), ele programa a despesca de 10 toneladas de tambaqui na propriedade dele, o sítio Sonho Meu, localizado na linha 208, nas proximidades do local onde anualmente é realizado o Festival do Tambaqui, em Ji-Paraná.

 

Toda a produção de peixe, que chega a 20 toneladas por ano, é vendida diretamente na propriedade e tem como destino grandes centros urbanos fora de Rondônia. “A venda direta a terceiros me traz menos trabalho e o ganho é viável”, explica o piscicultor, que controla a evolução da criação em 16 tanques.

 

Hilário afirma que o negócio é excelente e é uma oportunidade a pequenos produtores. Ele diz que iniciou a experiência no sítio de 3,5 alqueires e que com os resultados positivos já incorporou outro pedaço de terra à propriedade adquirida recentemente, fruto dos lucros com o tambaqui.

 

“O que importa é a vontade de crescer, aliada às técnicas aplicadas corretamente, e um pouco de dinheiro para iniciar as atividades”, ensina o piscicultor, que recebe amplo apoio técnico da Emater. “É um negócio bem rentável”, reforça o piscicultor.

 

“A criação de tambaqui em Rondônia é uma atividade em crescimento e com grande potencial ao empreendedorismo, especialmente aos pequenos produtores. Um dos nossos exemplos é o senhor Hilário”, diz o chefe do escritório local da Emater, Gabriel Cordeiro, enfatizando que “a proteína é uma das mais recomendadas pelos médicos”.

 

Rondônia é o terceiro Estado entre os dez maiores produtores de peixes em cativeiro, segundo informou o último relatório do Anuário Peixe BR da Piscicultura, em 2019. Em todo o Estado, a área de espelhos de água é superior a 15.800 hectares e a produtividade anual é maior que 95 mil toneladas por ano.

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