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Notícia publicada em 30/07/2021 às 14:37 | Agronegócio
Tradição e profissionalismo atuam em conjunto na pecuária de Rondônia

 

 

Por Giovanna Borielo


A pecuária de Rondônia ajuda a contar a história do Bioma Amazônico. Foi lá que na década de 1970 instalou-se a família de Carlos Faria, titular da Agropecuária Virtuosa, em Rio Crespo. Atraídos pelo incentivo de colonização de uma região a desbravar, os Faria venceram os desafios e representam um exemplo de sucesso.

 

“A Fazenda Brasão, unidade da Agropecuária Virtuosa, tem confinamento para 7.200 cabeças. Trata-se de uma estrutura profissional, bem organizada, que utiliza software de gestão e analisa custos e receita na ponta do lápis. Sua concepção é resultado de consultoria especializada e visita do empresário a vários projetos da região”, informa o médico veterinário Bruno Alvim, componente da expedição Confina Brasil, que nesta semana visita propriedades de Rondônia, com o objetivo de fazer o raio-x da pecuária intensiva no país. Alvim complementa que a propriedade tem fábrica de ração própria e adquire somente núcleo de terceiros. Ela também usa silagem de capim Mombaça. O gado, adquirido no mercado, recebe alta dose de concentrado.

 


Fazenda Brasão em Rio Crespo 

 

A família de Alex Testoni, do Confinamento DB (Fazenda Dom Bosco), de Ouro Preto do Oeste, também chegou a Rondônia há cerca de meio século. Alex é a segunda geração da família à frente do confinamento, que tem capacidade estática para 5 mil cabeças. O grupo também tem fábrica de ração própria, cujo desempenho cresce devido à qualidade dos produtos ofertados. “Uma outra ponta do investimento é o sistema de parceria (boitel), que também está crescendo”, informa Bruno Alvim. “Além disso, há produção própria de silagem, comercializada para produtores de leite da região”.

 


Fazenda Dom Bosco em Ouro Preto do Oeste 

 

Em Santa Luzia do Oeste, a equipe do Confina Brasil visitou outro projeto profissional, que integra a pecuária de corte à agricultura (soja, milho e café) e à piscicultura. “Daniel Constance Martins (Fazenda Rio Branco) administra um negócio sólido, no qual a pecuária ajuda no fluxo de caixa. Ele engorda animais próprios e de parceiros. Essa estratégia tem apresentado bons resultados e o objetivo é ampliar o boitel”, destaca o médico veterinário Olavo Bottino, técnico do Confina Brasil.

 

A tecnificação também é o caminho trilhado pelos Irmãos Aleixo, da Fazenda Nova Sorocabana, em São Felipe do Oeste. À frente do negócio desde 2013, eles investem forte em agricultura (área de 3 mil hectares de produção) e intensificam a criação de gado. “Ficou claro para eles, desde o início, que o aumento da produtividade era essencial para liberar mais terras para os grãos. O investimento em confinamento foi a opção escolhida”, destaca Bottino.

 

Mapeamento do confinamento bovino no país

 

Em sua segunda edição, o Confina Brasil viaja por 11 estados, com a visita a 120 propriedades, e atualiza, de forma remota, os dados dos confinamentos visitados em 2020, totalizando a pesquisa em 14 estados. O estudo contemplará informações de propriedades responsáveis pela terminação de mais de 2 milhões de bovinos em confinamento.

 

A equipe é formada por engenheiros agrônomos, médicos veterinários e zootecnistas da equipe da Scot Consultoria, todos especialistas em pecuária e preparados para coletar os dados e interpretá-los com o olhar na evolução constante da atividade.

 

As visitas a propriedades de pecuária intensiva de Rondônia terminam na 6ª feira, dia 30 de julho.

 

Confira o cronograma do Confina Brasil em RO:

 

  • 28 e 29 de julho: Pimenta Bueno, Chupinguaia e Vilhena (RO)
  • 30 de julho: Corumbiara, Cerejeiras, Colorado do Oeste (RO)

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