A Polícia Civil de Vilhena divulgou agora a pouco as identidades corretas dos dois homens executados a tiros numa casa em construção na cidade na manhã desta quarta-feira, 26. As vítimas são os pedreiros Valdir Alves, 44 anos, e Odail Ferreira de Proença, 35, conhecido como “Nego”.

No momento em que fazia a ocorrência, autoridades chegaram a informar que o nome de uma das vítimas seria Juliano Rodrigues da Silva. Agora, sabe-se que esta pessoa é sobrevivente do que deveria ter sido uma chacina.

Conforme as informações policiais atualizadas, o contador conhecido como Dagoberto Moreira também escapou do ataque. Nenhum dos dois ficou ferido, mas tiros teriam sido disparados em direção ao escritório onde ambos estavam no momento das execuções.

Conforme o Boletim de Ocorrência, a casa que virou palco do crime pertence a Dagoberto. O imóvel, que estava sendo concluído pelos pedreiros assassinados, foi invadido pelos dois homens que chegaram num carro de luxo, modelo Citroën de cor escura (ainda não se sabe se era azul ou preto).

Os dois homens desceram abrindo fogo contra as vítimas. Baleados e agonizando, tanto Valdir quanto Odail receberam tiros de execução na cabeça, disparados a queima-roupa. Após a ação, os criminosos, ambos negros, saíram às pressas do local. 

A polícia já deu início às investigações sobre o duplo homicídio. No momento, antecedentes de todos os envolvidos na tragédia estão sendo checados. 

Ex-prefeito viu chegada de assassinos à casa onde pedreiros foram mortos

O ex-prefeito de Vilhena, Vitório Abrão, que mora em frente à casa em construção onde dois homens foram executados a tiros na manhã de hoje, disse ter visto o carro usado no crime. Vitório, que mora num condomínio onde mantém um viveiro de plantas, vinha para a região central da cidade, quando o veículo Citroën de cor azul onde estavam os assassinos, passou por ele.

O empresário disse ter observado pelo retrovisor quando o carro parou na casa, mas só tomou conhecimento do duplo homicídio quando sua esposa ligou assustada, minutos depois de ouvir os tiros.

O ex-prefeito lamentou que no local não existam câmeras de segurança que possam ajudar a identificar os assassinos. Vitório revelou que conversava quase todos os dias com ambos os pedreiros mortos e teria até combinado de contratá-los para um serviço em sua casa assim que eles acabassem o trabalho que estavam fazendo. A casa onde aconteceram as mortes pertence, segundo Abrão, ao filho de um médico já falecido em Vilhena.

Fonte: FS
Postado por: Dimas Ferreira
Autor: Edeblandes Ortis
Créditos de Fotos: Edeblandes Ortis