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Notícia publicada em 16/06/2015 às 18:03 | Notícias
Marcos Rogério teme intervenção da ANAC no aeroporto de Ji-Paraná

 

 

O não funcionamento do aparelho de raio X no Aeroporto de Ji-Paraná, que é um dos principais instrumentos de segurança aeroportuária, a qualificação dos profissionais por meio de cursos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a mudança de categoria operacional Visual Flight Rules (VFR) para Instrument Flight Rules (IFR) foram apresentadas pelo Deputado Federal Marcos Rogério (PDT) ao diretor do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) do estado de Rondônia, Coronel Lioberto Caetano, em reunião na segunda feira.


“Esse treinamento é indispensável e de fundamental importância para bom funcionamento de nosso aeroporto, sob pena da Anac identificar em uma visita a desatualização e colocar restrições ao Aeroporto. Até emitindo uma Notam que impede a operação de vôos por aqui”, ressaltou Marcos, deputado Federal.


Detalhou que sempre que passa pelo aeroporto tem cobrado providências. “Faço a cobrança por que sei como funciona na Anac, com ela é melhor trabalhar preventivamente, que sofrer sansões e ter que corrigir. Depois que recebe uma notificação leva tempo para recuperar o status de aeródromo em operação regular, é complicado, por que as exigências são maiores”, alertou.


O deputado salientou que faz se necessário essa atualização, assim como o funcionamento do aparelho de raio X, que há mais de seis meses não funciona. “O que é constrangedor, é que fazem revista manual nas bolsas. Não justifica um aeroporto do tamanho e da importância do nosso nessas condições. Estou cobrando do DER para que a gente tente resolver, pois aquele equipamento também já está ultrapassado”, explicou.


“Sei que até já houve tentativa de recuperá-lo, mas o que precisamos na verdade é comprar outro aparelho, seja por meio de parceria com governo Federal, Estadual ou Municipal. Não podemos correr o risco de uma interrupção nos voos por falta de raio X e treinamento dos profissionais.


A preocupação do deputado é justamente em decorrência da Azul Linhas Aéreas ter anunciado a possibilidade de suspensão dos vôos, em Rondônia, pois a empresa, que comprava querosene subsidiado em Rondônia para abastecer seus aviões, teve a isenção do ICMS cortada devido a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIM). Fato este que pode gerar prejuízos econômicos e comerciais para o Estado.


Marcos disse que o diretor do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) do estado de Rondônia, Coronel Lioberto Caetano vai tomar as providências necessárias.  “Quanto ao raio x, ele disse que já esta em processo de aquisição. Disse que iria solicitar adequação e se comprometeu em estudar a mudança de categoria de VFR para IFR”, relatou.

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