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Notícia publicada em 30/04/2016 às 13:14 | Saúde
Família de menina faz apelo em busca de doador de medula óssea
O movimento Beatriz Ribeiro em Ji-Paraná está ganhando adeptos

 

 

Beatriz juntamente com a sua mãe Rafaela

Uma menina de apenas seis anos que até o final do ano passado levava uma vida normal, em Ji-Paraná. Mas, a partir de um certo momento a família de Beatriz Ribeiro começou a estranhar a falta de apetite e a palidez do seu rosto.

 

Consultado um médico e realizados exames, o diagnóstico foi inesperado e difícil: ela estava com leucemia, um tipo de câncer que se inicia na medula óssea, um o tecido mole dentro dos ossos responsáveis por produzir glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. A cura só poderá acontecer mediante um transplante desta medula  e que precisa se dar o quanto antes.

 

A partir daí, teve início uma mobilização na cidade para encontrar um doador que precisa ser totalmente compatível, o que é bastante difícil devido ao pequeno número de pessoas disponíveis e ao desconhecimento de como é fácil cumprir esta decisão para salvar uma vida. Beatriz hoje está em São Paulo e submete-se diariamente a sessões de quimioterapia.

 

A campanha em Ji-Paraná já está ganhando adeptos na imprensa, mobilizando vários profissionais entre eles a jornalista Silvia Cristina que, em seu programa noturno na Rede TV!, fez um apelo à população para que se cadastre como possíveis doadores no Registro de Doadores de Medula (Redome).

 

Para tanto, basta comparecer à Unidade de Coleta e Transfusão de Sangue da Fundação Fhemeron, em Ji-Paraná, doar apenas 5 ml de sangue e, em seguida, preencher uma ficha de identificação. Estes dados pessoais e os do sangue coletado são agrupados em único registro nacional.

 

Trata-se de um sistema informatizado que cruza as informações genéticas dos doadores voluntários cadastrados com as dos pacientes que precisam do transplante. Verificada a compatibilidade, a pessoa doadora é convidada para efetivar a doação.

 

Esta foi a atitude tomada na última semana por Daiane Moreira, universitária ji-paranaense que, a partir de uma conversa com a tia-avó da pequena Beatriz, decidiu cadastrar-se no Redome, doando seus 5 ml de sangue. Tudo é muito rápido e não dura mais do que alguns minutos, porque a quantidade de sangue é bastante pequena. “Conversei com a tia da Bia, a da. Beta, e hoje vim aqui. Foi muito fácil. Agora vou ver se colegas meus podem fazer o mesmo”, disse à reportagem.

 

A Fhemeron informa que pode se inscrever no Redome qualquer cidadão que tenha entre 18 e 54 anos, que não tenha Aids ou câncer, de qualquer peso e tipo sanguíneo. Portadores de diabetes e hipertensão, ou  que estejam tomando remédio controlado, também podem se cadastrar. Quanto mais pessoas estiverem no Redome melhor, porque é difícil localizar a compatibilidade.

 

Estima-se que ela seja de aproximadamente 25% entre irmãos e 5% entre primos, podendo chegar a 1 entre 100 mil entre pessoas de uma mesma região. Esta dificuldade se dá pela miscigenação da população brasileira.

 

A Fhemeron em Ji-Paraná está situada na Rua Vilagran Cabrita, 1.440. A doação pode ser feita às 2ªs, 3ªs e 5ªs feiras, das 7 às 13 horas. Às 4ªs e 6ªs feiras o horário de atendimento é integral.  O telefone é 3421-1615.

 

 

 

Matéria: Rondoniagora

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