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Notícia publicada em 04/08/2016 às 14:12 | Corrupção
Marcos Rogério enaltece presença de Sérgio Moro na Câmara Federal
O deputado diz que a presença de Moro contribui para o combate à corrupção

 

 

A comissão especial que analisa as dez medidas contra a corrupção ouviu nesta quinta-feira (04/08), na Câmara dos Deputados, o juiz Sergio Moro.

 

Responsável pela investigação da lava-jato na primeira instancia, Moro criticou o que chamou de naturalização da corrupção no País. Ele elogiou o pacote de medidas contra a corrupção e fez sugestões à comissão especial para aperfeiçoar a proposta.

 

Entre as recomendações, a alteração de parte do texto sobre prisão preventiva e exclusão de provas obtidas de forma ilegal por parte de autoridades policiais. As sugestões são de ordem técnica e não mudam a base das propostas. 

Também serão ouvidas pela comissão especial promotores, procuradores e representantes da Ordem dos Advogados Brasil (OAB). A comissão aprovou 44 requerimentos de convite a autoridades para participar de audiências públicas. O relator, deputado Onyx Lorenzoni, disse que pretende ouvir todos os órgãos que sejam relevantes para a comissão e realizar mais de 60 oitivas.

 

Para o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que também integra a comissão, a participação dessas autoridades será importante para a construção de uma norma atualizada e eficiente para o combate à corrupção.

 

“O momento que o Brasil vive exige medidas efetivas de enfrentamento à corrupção e que seja uma espécie de antidoto, de preventivo para o que está acontecendo. É um momento importante para a comissão e a partir de agora os parlamentares terão um norte para a elaboração da proposta”, disse.

 

Responsável pelo processo que aprovou a cassação de Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara, o deputado Marcos Rogério ressaltou o trabalho de parlamentares da Casa para combater de forma efetiva e eficiente a corrupção no Brasil, que na avaliação de Marcos Rogério se tornou endêmica no país.

 

“Nesta Casa tem aqueles que querem a apuração dos fatos, um julgamento célere e a condenação de quem deve, esteja no partido que estiver, seja executivo da maior ou da menor empresa. Seja ele quem for. A lei é para todos e a justiça não é e não deve ser seletiva”, concluiu o deputado democrata.

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