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Notícia publicada em 30/01/2020 às 09:09 | Saúde
Sem suspeita de infecção pelo coronavírus, Rondônia faz recomendações à população

 

 

Agevisa orienta a intensificação da prática de lavar as mãos com água e sabão, e transformar em hábito o uso de álcool gel

Sem registro de qualquer suspeita de infecção pelo coronavírus, o estado de Rondônia nem por isso baixou a guarda da prevenção, e está orientando a população quanto a importância da adoção de uma série de medidas profiláticas para evitar a contaminação por esta e por outros tipos doenças com larga possibilidade de disseminação pelo ar.

 

De acordo com a enfermeira Ana Flora Camargo Gerhardt, diretora-geral da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), até por orientação do Ministério da Saúde, Rondônia se mantém alerta, repassando informações e orientações a todas as suas unidades de saúde e aos municípios, ao mesmo tempo em mantém uma linha de comunicação com as autoridades do Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira, em Porto Velho, que, como os demais, atende a um comando nacional operado pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa), para controle e orientação de passageiros e, também, com o Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron) e Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) para toda eventualidade.

 

O QUE FAZER?

 

 

 

De qualquer forma, segunda ela, é preciso esclarecer que em Rondônia não há motivo para pânico ou qualquer preocupação maior em relação ao coronavírus, mas é preciso que a população se mantenha alerta para a necessidade de se prevenir, e neste ponto a Agevisa já tem uma estratégia para enfrentar a situação com o envolvimento dos órgãos de saúde, de fronteira aérea e com todos os municípios, de modo a repassar orientações, coletar dados e materiais e manter um fluxo adequado do encaminhamento de todas essas informações para os órgãos competentes.

 

 


Ela lembrou que por enquanto, em todo o país, há apenas três casos suspeitos – em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná -, segundo garantiu o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que recomendou aos brasileiros evitar as viagens de férias ou negócios aos países considerados de risco para propagação do vírus.

 

Segundo a diretora da Agevisa, Ana Flora, em Rondônia não motivo para pânico, mas é preciso prevenir

 

Ela disse também que os motivos do alerta à população se justificam na medida em que há uma suspeita de caso de coronavírus na República do Peru, que faz fronteira com o estado do Acre, mas que esta suspeita de ocorrência não deve ser motivo de preocupação, eis que as autoridades acreanas estão monitorando toda a situação.

 

RECOMENDAÇÕES À POPULAÇÃO

 

Como bem orientou a Agevisa, no caso de Rondônia, a população não precisa ficar apreensiva com a disseminação da doença. Mas segundo Ana Flora, todos devem estar alerta e adotar medidas básicas de prevenção que sirvam para evitar a contaminação por esta e por praticamente todo tipo doença, especialmente as virais.

 

Segundo a diretora da Agevisa, mesmo com a proximidade das festas de carnaval, a população deve fazer o possível para evitar as aglomerações, eis que muitas dessas doenças são transmitidas pelo ar. Outras medidas, segundo a orientação da Agevisa, são a manutenção de uma boa alimentação para reforçar a imunidade, fazer da assepsia uma atividade contínua e rotineira, com a intensificação da prática de lavar as mãos com água e sabão, e transformar em hábito o uso de álcool gel para criar uma barreira individual contra o coronavírus e contra todas as demais doenças.

 

Recomendação é que a população faça o possível para evitar as aglomerações

 

O QUE É CORONAVÍRUS?

 

Conhecido no mundo da literatura científica como 2019-nCoV, o coronavírus surgiu em Wuhan, na China, no final de 2019. Até esta última semana de janeiro, cerca de mil casos haviam sido diagnosticados em nove países – China, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Cingapura, Vietnã, Taiwan, Nepal e Estados Unidos -, e já são mais de uma centena de óbitos só na China, decorrentes de complicações causadas pelo vírus.

 

A história da disseminação desta doença não é tão recente. Informações disponíveis de setores especializados indicam que após o surto de coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV) em 2002 e o surto de coronavírus da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) em 2012, o nCoV é o terceiro coronavírus a surgir na população humana nas últimas duas décadas – uma emergência que colocou as instituições globais de saúde pública em alerta total.

 

No caso da China as autoridades de saúde responderam rapidamente, informando a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o surto e compartilhando informações com a comunidade internacional após a descoberta do agente causador. A OMS também respondeu rapidamente, coordenando o desenvolvimento do diagnóstico, emitindo orientações sobre monitoramento de pacientes, coleta de amostras e tratamento e fornecendo informações atualizadas sobre o surto que passou a ser preocupação mundial, com informações e dados compartilhados em todo o planeta.

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